sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Valei-nos antioxidantes, valei-nos!

Os radicais livres são produzidos por modificações químicas de proteínas, lipídeos, carboidratos e DNA, resultando em uma variedade de consequências biológicas, incluindo lesão tecidual, mutação, carcinogênese, comprometimento do sistema imunológico, doenças e morte celular.
As lesões causadas pelos radicais livres nas células podem ser prevenidas ou reduzidas por meio da atividade de antioxidantes, sendo estes encontrados em muitos alimentos. Os antioxidantes podem agir diretamente na neutralização da ação dos radicais livres ou participar indiretamente de sistemas enzimáticos com essa função. Dentre os antioxidantes estão a vitamina C (ácido ascórbico), a glutationa, a vitamina E (β-tocoferol) e os carotenoides.
A produção contínua de radicais livres durante os processos metabólicos levou ao desenvolvimento de muitos mecanismos de defesa antioxidante para limitar os níveis intracelulares e impedir a indução de danos. Os antioxidantes são agentes responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células. Os antioxidantes são substâncias que, mesmo presente em baixas concentrações, são capazes de atrasar ou inibir as taxas de oxidação.

Alguns estudos realizados demonstraram que níveis plasmáticos elevados de antioxidantes estão relacionados com a diminuição de doenças cardiovasculares. O licopeno aparece atualmente como um dos mais potentes antioxidantes, sendo sugerido para a prevenção de câncer e doenças cardiovasculares por proteger moléculas com lipídeos, LDL, proteínas e DNA. Ele é encontrado em um número limitado de alimentos de cor vermelha, como tomates e seus derivados, goiaba, melancia e mamão. Segundo o estudo realizado em 2000, uma ingestão diária de 35 mg de licopeno é sugerida.

Em relação à biodisponibilidade, verificou-se que a ingestão de molho de tomate aumenta as concentrações séricas de licopeno em taxas maiores do que a ingestão de tomates crus ou suco de tomate fresco. O consumo de molho de tomate cozido em óleo resultou em um aumento de 2 a 3 vezes da concentração sérica de licopeno um dia após seu consumo, mas nenhuma alteração ocorreu quando se administrou suco de tomate fresco.
O licopeno consumido na forma natural é pouco absorvido, mas estudos demonstram que o processamento térmico dos tomates e seus derivados melhoram a sua biodisponibilidade porque rompe a parede celular e permite a extração dos nutrientes.

O licopeno é um eficiente inibidor da proliferação celular, sendo que os diferentes efeitos observados sob várias condições poderiam ser determinados pela concentração de licopeno
presente no local. O licopeno está distribuído em vários tecidos do corpo, sendo o fígado o órgão que mais acumula.
Depois de tudo isso, é possível concluir que o licopeno é um antioxidante que traz benefícios à saúde dos seres humanos que diminui ou inibe os danos causados pelo excesso de radicais livres. A principal fonte é o tomate na forma de molhos e pode ser obtido com consumo de 35mg de molho de tomate ao dia.

Previne-se já!


Referência Bibliográfica:
COSTA, Paula; Monteiro, Antonio. Benefícios dos antioxidantes na alimentação. Revista Saúde e Pesquisa, v. 2, n. 1, p. 87-90, jan./abr. 2009

3 comentários:

  1. Muito bom!

    Apartir de agora vou passar a comer mais tomates ainda!!

    Valeu pela dica!!

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  2. GOSTARIA DE SABER QUANDO É QUE SAIRÁ ALGUM ARTIGO SOBRE ALIMENTAÇÃO PARA GANHAR PESO???

    OBRIGADO!!!

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  3. Débora, abacate é bom para que?

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