quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cuidado com o excesso de antibióticos no início da vida!

Achei super interessante esse artigo e resolvi compartilhar aqui, fica o alerta!



Os bebês tratados com antibióticos parecem ter maior risco de desenvolver doença inflamatória intestinal no final da infância, segundo estudo publicado na edição de outubro do American Journal of Gastroenterology. Avaliando 36 crianças com colite ulcerativa ou doença de Crohn - as duas principais doenças inflamatórias intestinais -, pesquisadores canadenses descobriram que a maioria delas havia sido tratada com antibiótico no primeiro ano de vida.
As análises indicaram que, entre as crianças com doenças intestinais, 58% haviam usado antibióticos quando eram bebês, principalmente para o tratamento de infecções de ouvido, enquanto essa taxa era de apenas 39% entre as crianças livres da colite ulcerativa e da doença de Crohn. Assim, o uso desses medicamentos triplicaria os riscos de doenças do intestino na infância.
Entretanto, de acordo com os autores, o estudo não comprova que o uso de antibióticos causa doenças inflamatórias intestinais em algumas crianças - embora os resultados apoiem a ideia de que o equilíbrio das bactérias “boas” e “ruins” nos intestinos possa contribuir para esses problemas. Além disso, mesmo que a pesquisa comprovasse a relação entre uso de antibióticos e doenças inflamatórias intestinais, os riscos absolutos permaneceriam pequenos, visto que a taxa de novos diagnósticos é de 10 por 100 mil por ano.
Os pesquisadores destacam, ainda, que, além de fatores ambientais associados a essas doenças, como alimentação, infecções ou exposição ao tabagismo, há fatores genéticos que influenciam a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Por essas razões, mais estudos são necessários para desvendar o papel do uso de medicamentos no início da vida e o risco de doenças inflamatórias intestinais. Enquanto isso, os especialistas recomendam “evitar o uso indiscriminado de antibióticos” e debater riscos e benefícios com médicos.

Fonte: American Journal of Gastroenterology. 12 de outubro de 2010.

Acerte no vinho!

As doenças cardiovasculares (DCV) representam 30% de todas as causas de morte no mundo. A doença arterial coronariana (DAC) representa a 5ª causa de óbito em todo o mundo; para o ano de 2020 poderá ser a primeira causa de morte, caso não haja medidas preventivas desta doença.


A uva, o vinho e os produtos derivados da uva contêm grande quantidade de componentes fenólicos que agem como antioxidantes. O consumo desses flavonóides está associado ao risco reduzido de eventos coronários, e a ingestão de produtos da uva, incluindo vinho tinto e suco de uva roxa, inibe a agregação plaquetária. Em pacientes com DAC estas bebidas mostraram um efeito antioxidante potente, pois melhoraram a função endotelial, induziram a vasodilatação dos vasos arteriais e inibiram a oxidação do colesterol LDL. Essas propriedades antioxidantes são atribuídas à presença dos polifenóis na casca e sementes da uva.


Então, aí vão algumas dicas para acertar na escolha do vinho, vale lembrar que a recomendação é de um cálice por dia, não exagere! 


Algumas dicas práticas:
  • Vinhos Espumantes: combinam com sushi e sashimi, caviar, salmão defumado ou não, cozinhas picantes tais como mexicana, indiana, tailandesa, ostras, peixes defumados, mariscos.
     
  • Vinhos Brancos: mais delicados, combinam com carnes brancas, todos os tipos de peixes, massas e outros preparados com molhos mais leves, lagostas, camarão, frutos do mar, canapés,queijos mais suaves, legumes, suflês, saladas sem vinagre, quiches.
     
  • Vinhos Rosés: são menos fortes que os tintos, porém mais intensos e frutados do que os brancos. São versáteis e combinam com diversos pratos, desde que observados itens como corpo, acidez e intensidade do vinho e ingredientes do prato. Vão bem com salmão, massas,pizzas, paellas, massas e tortas de legumes, cozinha mediterrânea à base de azeite, frutos do mar, peixes e cozinha chinesa.
     
  • Vinhos Tintos: combinam com comidas com sabor acentuado como massas e carnes com molhos mais picantes, queijos maduros e fortes, vitelo, carnes grelhadas, cordeiro, frango, pato assado, pizzas e pratos bastante condimentados. Tintos mais leves e frutados como Pinot Noir e Merlot vão bem com pratos mais delicados, menos gordurosos;  já os tintos tânicos e pesados como o Tannat, Malbec e Cabernet Sauvignon são ótimas opções para carnes vermelhas com molhos suculentos, churrascos, caças.
Referências:
CHAVES, D. Harmonização: a arte de combinar vinhos e comidas. Belo vinho, 2010. Disponível em: <http://www.belovinho.com.br/artigo010.jsp>. Acesso em: 05 nov. 2010.
SiIRLEY JUNIOR. Harmonização Vinhos X Comida. Soffisticado, 2010. Disponível em: <http://soffisticado.com/gastronomia/harmonizacao-vinhos-x-comida-parte-iii>. Acesso em: 05 nov. 2010.
 GIEHL, Mara Rúbia; Bosco, Simone Morelo Dal; Laflor, Camila Maurente; Weber, Bernardete. Eficácia dos flavonóides da uva, vinho tinto e suco de uva tinto na prevenção e no tratamento secundário da aterosclerose. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 145-155, jul./set. 2007

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Como sobreviver à festas e eventos com buffet farto?!

O fim do ano chegando e com ele as tradicionais festinhas de confraternização e aí, de amigo oculto em amigo oculto, a dieta vai por água abaixo e com ela todo o esforço do ano inteiro mais aquela vontade de entrar o verão em forma! Hoje trago umas dicas para pelo menos tentar minimizar o estrago, sem perder nenhuma festa! Basta ter força de vontade e bom senso, a minha parte eu estou fazendo, agora é com você!

Dicas para não abandonar o plano alimentar em festas e eventos sociais:
  • Não vá com fome, se alimente antes com refeições que incluam proteínas e fibras, pois se sentirá mais saciado por mais tempo.
  • Beba muita água na festa, se for ingerir refrigerantes ou bebidas alcoólicas intercale com um copo de água.
  • Caso esteja sendo servido comida e você tenha a opção de servir seu próprio prato, evite pães, batata, queijo, biscoito, frituras, massas e prefira as proteínas e saladas.
  • Caso não tenha essas opções, compense os excessos com exercícios físicos antes e depois da festa.
  • Pondere-se, não radicalize!



terça-feira, 9 de novembro de 2010

Abacate após atividade física!

Muito interessante esse artigo da Globo.com sobre os benefícios do abacate para praticantes de atividade física, uma forma muito saborosa de repor energia e nutrientes perdidos durante a atividade!


Uma hora de treino intenso no tatame e os atletas chegam a eliminar 700 calorias. Além da perda de energia, eles também sofrem desgastes nos músculos, ossos e articulações. A reposição é feita com vitamina de abacate.
"A recuperação do treinamento se torna um pouco mais rápida e como fonte de energia também é muito bom", diz Fábio Aranha, atleta.
"Introduzindo o abacate eu não sinto essa fome e eu tenho energia o dia todo", comenta Audrey Fais, atleta.
A recomendação aos atletas de karatê foi dada pelo pesquisador da faculdade de engenharia de alimentos da Unicamp que estuda as propriedades terapêuticas do abacate há 10 anos.
Segundo ele, além das vitaminas e minerais, a fruta tem o dobro de potássio encontrado na banana. É uma das maiores fontes de glutationa, um poderoso antioxidante com ação anticancerígena.
Edson Credídio explica ainda que o abacate ajuda a prevenir o reumatismo, evita doenças degenerativas e reduz os níveis de açúcar no sangue.
O pesquisador estudou o comportamento de 70 policiais militares que passaram a consumir duas vezes por dia 200 gramas de abacate, sem alterar o restante da alimentação. Depois de dois meses, 99% apresentaram resultados positivos.
"Ele abaixa o colesterol total, LDL, VLDL, triclicérides e aumenta o colesterol bom. Reduz significativamente doença cardiovasculares”, explica Edson Credídio, nutrólogo – Unicamp.
Para conseguir os benefícios é fundamental acrescentar o abacate em uma dieta equilibrada. Não adianta substituir as refeições por porções da fruta. Os efeitos no controle do diabetes, colesterol e prevenção do reumatismo, de acordo com o médico, podem ser verificados depois de dois ou três meses de consumo diário, mas um alerta: como o abacate é muito calórico não devemos comer mais que três colheres por dia.
"Bata o abacate sempre com leite desnatado porque tem mais cálcio, com uma colher de açúcar. O ideal seria manter como lanche e o que é importante no alimento funcional é a continuidade, não adianta usar esporadicamente, tem que usar diariamente", alerta o nutrólogo. 

Fonte: Globo.com - 31/03/10